“Ao sediar a COP (em 2025), o Brasil tem a oportunidade de ser o palco do “Consenso de Belém”: um consenso formado por um conjunto de proposições políticas construído com participação ampla dos agentes globais e que consolide essa nova configuração entre o Norte e o Sul global, com descentralização do desenvolvimento econômico, redistribuição de cadeias produtivas em função da eficiência no abatimento de emissões de gases de efeito estufa e aumento do equilíbrio na criação e divisão dos empregos de qualidade entre a população global.”
A proposta descrita pela nossa diretora-executiva, Rosana Santos, e pelo especialista em energia, Edlayan Passos, em artigos publicados na nossa coluna A Transição Explicada, na EPBR, em março, e no Poder 360, no final de 2023 (também com a contribuição do coordenador técnico, Clauber Leite), está reverberando mundo afora.
No final de maio, um grupo de economistas de renome internacional publicou um posicionamento que defende justamente um conjunto de decisões políticas com a participação ampla de agentes globais que seja capaz de redistribuir as cadeias produtivas globais, descentralizando o desenvolvimento econômico e trazendo mais equilíbrio para a criação de oportunidade de empregos de qualidade para a população global.
Diante da relevância dessa causa principalmente para a economia brasileira e para o restante do Sul Global, o Instituto E+ reforça a necessidade de uma união de esforços para darmos os próximos passos: é urgente que essa proposta seja colocada em prática em toda a parte – de Belém a Berlin. E mais, como destacamos em nossos artigos, é imprescindível que contemple também a questão das emissões de carbono das diferentes geografias, com efeitos extremamente benéficos inclusive para o Norte Global.
Confira nosso fact sheet sobre o Consenso de Belém.