É inegável que a pauta na COP29 proporcionou questões relevantes para a agenda da transição energética. A principal delas foi o fato de a descarbonização industrial ter assumido um protagonismo inédito na pauta, refletindo a possibilidade de transformação dos processos produtivos como alternativas para mitigação dos impactos ambientais dos países.
Para a diretora-executiva do Instituto E+, Rosana Santos, que escreve sobre o assunto em coluna no portal Ecoa, do UOL, trata-se de uma oportunidade promissora para o Brasil, uma vez que o país pode liderar essa agenda e utilizá-la como um estímulo para seu próprio desenvolvimento socioeconômico, ao mesmo tempo em que contribui na descarbonização de outras nações.
Mas esse modelo depende da superação de desafios, como a aceitação, pelo resto do mundo, de rotas de descarbonização biogênicas nas quais nosso país tem grande potencial.