A forma como o Brasil enfrentou as crises do petróleo nos anos 1970, com a construção de hidrelétricas e o desenvolvimento do programa de etanol combustível, mostram que o país tem totais condições de se tornar líder mundial no enfrentamento da questão climática e se neoindustrializar de forma verde. A avaliação é da nossa diretora-executiva, Rosana Santos, entrevista ao videocast O que nos resta?, da TV Gazeta, com Luciano Pacheco.
“Nos anos 1970, tivemos as crises do petróleo. O resto do mundo saiu procurando petróleo e encontrou. A gente procurou e não encontrou logo de cara. Daí a gente foi fazer hidrelétricas e álcool. Um país que é capaz de lidar com uma crise do tamanho da crise do petróleo saindo dela com duas coisas completamente fora da casinha (…), um país que é capaz de fazer isso! Como é que a gente não é capaz de virar líder mundial da questão climática e se neoindustrializar de forma verde?”, questionou.
Na sua avaliação, hoje a tecnologia não será uma barreira. “O Brasil tem uma capacidade tecnológica gigantesca. Temos diversas soluções que já foram implementadas pelo menos em escala-piloto que o mundo inteiro gostaria de ter e temos que aproveitar isso!”, disse.
Na conversa, Rosana também tratou dos resultados da COP-28, do potencial do país em termos de biometano e fontes renováveis, e transição energética justa, entre outros temas. Confira a entrevista na íntegra!