“Por que o financiamento climático segue orbitando intervenções marginais, em vez de se conectar diretamente com as cadeias produtivas, com a indução de dinamismo econômico e com a reconversão estratégica de setores ou como parte de um projeto realista de construção de uma economia de baixo carbono?”
O questionamento é do especialista em Energia do Instituto E+, Edlayan Passos, em artigo publicado pelo Poder 360, no qual lembra que, no fim das contas, a questão climática também exige que se mobilize a atividade econômica com escalabilidade, produtividade e com o componente de sustentabilidade.
O melhor tudo é que o Brasil tem uma experiência bem-sucedida que mostra esse caminho: o Plano Safra. “Trata-se de uma política de crédito público massiva, estruturada para fomentar as cadeias produtivas do agronegócio. Não financia só o trator ou a semente: financia toda uma engrenagem de produção, armazenamento, logística e comercialização. O resultado é conhecido: o Brasil se tornou um gigante agrícola, com efeitos multiplicadores que vão da arrecadação tributária ao superavit externo”, conclui o especialista.
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