Por que a Alemanha revisitar o hidrogênio verde pode ser uma boa notícia

O Laboratório de Energia Solar Fotovoltaica e Hidrogênio Verde da UFSC em Florianópolis: expectativa é de que em 2050 o Brasil produza o hidrogênio verde mais barato do mundo, chegando a custar metade do preço pelo qual se produz hoje o hidrogênio cinza Imagem: Divilgação/UFSC

A possibilidade de a Alemanha revisitar seus planos para o hidrogênio de baixas emissões de carbono provoca uma reflexão sobre até que ponto não seria o caso de se fazer ajustes nessa trajetória de transição energética. 

Sem dúvida, a viabilização dos planos do país europeu de importar hidrogênio para descarbonizar sua indústria pode ser parte importante do esforço transnacional contra as mudanças climáticas. Por aqui, esses planos também se destacam pela possibilidade de movimentarem investimentos relevantes em geração de eletricidade e no setor portuário. Mas o custo elevado e outros desafios desse modelo têm preocupado cada vez mais. 

Em artigo publicado no portal Ecoa, do Uol, a diretora-executiva do Instituto E+, Rosana Santos, demonstra como o uso do potencial de energia renovável brasileiro para descarbonizar nossa produção industrial pode ser mais favorável a uma transição energética mais justa, econômica e eficiente para ambos os países. 

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