Diretora executiva
Rosana Santos
Com mais de 30 anos de atuação no setor de energia, foi executiva de empresas como Enel, Alstom/GE e EDP, além de conselheira da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) por 13 anos e coordenadora de projetos no Ministério de Minas e Energia. Além disso, foi pesquisadora da FGV Ceri, Universidade de Oldenburg (Alemanha), Imperial College de Londres e CIRED de Paris. Engenheira Eletrotécnica, mestre e doutora em Energia pela Universidade de São Paulo, membra do Conselho de Engenheiros para a Transição Energética (CEET) da United Nations e professora voluntária em diversos cursos da universidade (Poli, IEE e Geografia).
Diretor de energia sustentável e bioeconomia
Clauber Leite
Lidera a equipe técnica da organização, sempre visando garantir a qualidade dos projetos desenvolvidos. Anteriormente, atuou como coordenador no Instituto Pólis e no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), entre outras funções no setor de energia e no terceiro setor. Engenheiro Ambiental e de Segurança do Trabalho pela Faculdades Osvaldo Cruz, é especialista em Energia Renovável e Eficiência Energética, mestre em Energia e doutor em Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo.
Analista em energia - organismos multilaterais
Milena Megrè
Consultora em Relações Internacionais e ponto focal no G20, lidera a Task Force 2.1 em "Sustainable Climate Action and Inclusive Energy Transition" do G20. Graduada em Relações Internacionais pela MGIMO (Rússia), possui especialização pelas universidades de Harvard (EUA) e Fudan (China), e atualmente cursa pós-graduação em Energia pela USP. Tem mais de seis anos de experiência em transição energética e ciência política, em especial sobre BRICS e América Latina.
Especialista em transição energética
Marina Almeida
Realiza pesquisas e contribui para o desenvolvimento de estudos técnicos do E+. É graduada em Meteorologia pela Universidade Federal de Itajubá (Unifei), onde também concluiu seu mestrado em Engenharia da Energia. Seu foco de pesquisa é a interseção entre energia e meio ambiente. Possui experiência nas áreas de mudanças climáticas e energias renováveis.
Especialista em indústria
Simone Klein
Confira os eventos com participação da nossa equipe em Baku.
Unlocking the potential of green and innovative technologies: stepping up financial tools to scale up technological innovation
Towards ambitious, just and implementable NDCs: the role of think tanks in facilitating the co-production of the enhanced climate and energy targets
Plenária com o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, e ministros.
COP30 DAY - apresentação dos preparativos para o evento em Belém, além do detalhamento das ações que estão sendo realizadas pelo governo do estado em conjunto com o governo federal
Business dialogue for a low-carbon economy
Shifting Gears: accelerating delivery through collaborative action in power, industry, transport, and buildings
ITA
Location: Special event room 5 “Nasimi” in the Climate Action Zone within the Blue Zone. Attendance: Open to Blue Zone badge holders - 15:45-18:45
Descarbonização da Industria
Tracking Efficiency Progress in the Global South
The EU Clean Industrial Deal – What To Expect?
Phase-out Fossil
Encontro da sociedade civil com parlamentares
Climate, Trade, and Industrial Policy: How Policies in Global North and Global South Economies Are Driving Decarbonization
Center for American Progress, Shakti Sustainable Energy Foundation, Resources for the Future, and Australian National University
Blue Zone, Side event room 4 - 15:00 - 16:30
Climate-Nature Nexus
Unlocking bankable Green Industrial Projects - A roundtable at COP29 showcasing the ITA’s approach to supporting deep
ITA
Blue zone- Mugham room (roundtable setup) - 154 pax [60 at table, 60 advisory, 34 audience] - 17:00 – 18:30
Sirenes organizacionais: importância da ferramenta de relato das emissões para a indústria brasileira
Brainstorming Session: Uniting on a global south agenda towards COP30
iCS e India Climate Collaborative (ICC)
TBC (private hotel in Baku, Azerbaijan) - 10:30 AM - 12 PM
Discussion of the Breakthrough Agenda Policy Network at COP29
Energy Foudation China & S Curse Economics
Four Seasons Hotel Baku (Azerbaijan 1, Neftchilar Avenue, Baku, AZ1095) - 15:00 – 17:50
PAINEL 4 | COMBUSTÍVEL DO FUTURO: Apresentar o potencial do Brasil na produção dos combustíveis sustentáveis, os principais desafios e oportunidades para que o país aproveite suas vantagens comparativas a fim de se tornar um hub e uma referência global.
Brainstorming Session: Uniting on a global south agenda towards COP30
Impactos do Mecanismo de Ajuste Fronteiriço de Carbono (CBAM) em cada um de seus respectivos países a partir das perspectivas de suas instituições
Analysis of Green Trade and Carbon Adjustment Mechanisms
Just Transition and Climate Ambition: How Committed Are the BRICS Countries?
Plataforma Socioambiental do BRICS Policy Center
Pavilhão do RCF (Regional Climate Foundations) - 11:15 AM to 12:15 PM
Empowering Young Women in the Energy Sector: Innovative Solutions for a Sustainable Future
O Instituto E+ promove suas pautas nas COPs desde 2020, com a participação da edição 25, que aconteceu na Espanha. Nos anos seguintes, nossos representantes estiveram presentes na COP26, na Escócia; COP27, no Egito; e COP28, em Dubai.
Na COP28, o E+ defendeu em inúmeras oportunidades a neoindustrialização brasileira com base em cadeias produtivas de baixo carbono, de modo a aproveitar o potencial de energia limpa do país para agregar valor aos produtos, participando dos mercados internacionais de forma mais estratégica. Tal abordagem abre caminho para a atração de novos investimentos, posicionando o Brasil como um importante agente da reindustrialização sustentável. A promoção dessas pautas também reverberou no Brasil, por meio de ações de comunicação ligadas ao evento.
Nossa participação na COP visa contribuir em discussões que promovam os nossos objetivos estratégicos:
Confira alguns dos termos usados nas discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas:
A
Acordo de Paris: tratado de 2015 que visa limitar o aquecimento global médio a menos de 2°C, com esforços para mantê-lo em até 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Esses esforços são definidos com ajuda das NDCs.
Adaptação: ajustes em sistemas naturais ou humanos em resposta a estímulos climáticos reais ou esperados, com o objetivo de moderar os danos.
Aquecimento global: aumento da temperatura média do planeta provocada devido ao uso de combustíveis fósseis.
Article 6: disposição no Acordo de Paris sobre cooperação internacional por meio de mercados de carbono e compensações.
B
BICFIT (Baku Initiative for Climate Finance, Investment, and Trade): iniciativa para promover investimentos em diversificação verde e apoiar o desenvolvimento de políticas relativas à questão climática.
BTP (Baku Global Climate Transparency Platform): plataforma para aprimorar a transparência na ação climática e apoiar os países em desenvolvimento na elaboração de relatórios relativos ao tema.
BTR (Biennial Transparency Reports): relatórios apresentados a cada dois anos pelas partes do Acordo de Paris detalhando inventários nacionais de gases de efeito estufa e progressos.
C
Carbon Offset: mecanismos que permitem que entidades compensem suas emissões investindo em projetos que as reduzam em outros locais.
COP (Conference of the Parties): reunião anual dos países que assinaram o tratado da UNFCCC. A COP29 é o 29º encontro desse tipo.
E
Efeito estufa: processo de elevação da temperatura na atmosfera devido à presença de GEE.
EESI (Environmental and Energy Study Institute): Instituto sem fins lucrativos com sede nos EUA que promove políticas para combater as mudanças climáticas e incentivar o desenvolvimento de energia limpa e sustentável. Atua educando legisladores, o público e outros stakeholders sobre questões ambientais e energéticas.
F
Financiamento climático: recursos financeiros dedicados a enfrentar as mudanças climáticas, incluindo esforços de mitigação e adaptação.
G
Global Stocktake: processo previsto pelo Acordo de Paris para avaliar o progresso coletivo em direção ao cumprimento de suas metas de longo prazo.
Greenhouse Gases (GHGs): gases do efeito estufa (GEE), como o dióxido de carbono (CO₂) e o metano (CH₄) que retêm calor na atmosfera, provocando as mudanças climáticas.
I
IEA (International Energy Agency): Organização intergovernamental que oferece dados, análises e políticas para promover a segurança energética, a sustentabilidade e a transição para energias limpas. A IEA trabalha com governos ao redor do mundo para desenvolver soluções para o uso eficiente e sustentável da energia.
IIGCC (Institutional Investors Group on Climate Change): organização que representa investidores institucionais focados em apoiar políticas e práticas que ajudem a enfrentar as mudanças climáticas. Trabalha promovendo a descarbonização e a transição para uma economia sustentável, incentivando investimentos alinhados com o Acordo de Paris.
IPCC: o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change) foi criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para desenvolver trabalhos científicos relacionados a avaliações do clima e aos possíveis cenários futuros de mudanças climáticas.
L
Loss and Damage: apoio financeiro para ajudar as nações mais pobres a lidarem com os desastres causados pelas mudanças climáticas.
M
Mitigação: esforços para reduzir ou prevenir a emissão de gases de efeito estufa. Trata-se, portanto, de intervenções humanas voltadas para reduzir as emissões de GEE e aumentar os sumidouros desses gases.
Mudanças climáticas: fenômeno das alterações do clima ocorridas ao longo do tempo devido à atividade humana (como o aquecimento global) e variações naturais.
N
NCQG (New Collective Quantified Goal): a Nova Meta Quantificada de Financiamento Coletivo é um alvo anual de financiamento para apoiar os esforços climáticos dos países em desenvolvimento, focando em mitigação, adaptação e perdas e danos.
NDCs (Nationally Determined Contributions): são as metas que os países se comprometeram em seus planos de ação nacionais, que detalham como pretendem reduzir emissões e se adaptar aos impactos climáticos.
Net Zero: equilíbrio entre a quantidade de gases de efeito estufa emitidos e a quantidade removida da atmosfera.
U
UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change): tratado internacional de 1992 no qual os países se comprometem a combater o aquecimento global.
Endereço para correspondência: