As empresas que investem na formação e contratação de profissionais com competências sustentáveis se tornam mais competitivas, atendendo às novas exigências do mercado e padrões globais.
Além disso, trabalhadores qualificados em práticas verdes impulsionam a inovação e a eficiência, reduzindo custos e otimizando processos produtivos.
O assunto foi tema do evento “Green skills para um futuro sustentável”, promovido pela CNI no último sábado (16), na COP29, com participação, como painelista, da nossa especialista em transição energética, Marina Almeida.
Moderado por Aretha Amorim, assessora de Relações Institucionais da CNI, o painel contou com a participação de Robert Marinkovic, da Organização Internacional dos Empregadores; Grazielle Parenti, da Syngenta Brasil; e da advogada Maria João Rolim, na ocasião representando a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB).
A avaliação geral é que organizações comprometidas com o tema ganham vantagem na atração de talentos. Mas essa transformação depende de uma conexão mais forte entre o mercado de trabalho e a formação profissional, por meio de iniciativas de treinamento que envolvam qualificação e requalificação (skilling e reskilling).
“Precisamos repensar os formatos de emprego para valorizar as pessoas e melhorar sua qualidade de vida, integrando educação climática e transição energética”, avalia Marina, reforçando que justamente um dos papeis do E+ é conectar e favorecer sinergias entre indústria, governo e academia. A COP30 no Brasil deve reforçar essa mensagem: é hora de agir.