Apesar dos avanços importantes em termos de diversidade, de maneira geral as minorias seguem ocupando papeis subalternos na sociedade como um todo. Ao mesmo tempo, a onda conservadora observada nos últimos anos em vários países ameaça parte significativa dos avanços.
O fato é que hoje, apesar de muitos esforços realizados por diversas instituições, a fotografia dos tomadores de decisão na maioria das empresas, governos e fóruns de discussão praticamente não mudou, com a presença maciça de homens brancos e de meia idade à frente dos times ou liderando os debates.
Esse cenário preocupa não só por uma questão de justiça social, como pela importância da diversidade de visões e vivências para o enfrentamento dos desafios do nosso tempo. Colocar a mudança em prática, na verdade, tem se revelado justamente um desses desafios.
As intenções da presidência da COP30 de formação de um mutirão global vinculado ao evento servem de alento nesse cenário, com a perspectiva de “desencadear uma inédita mobilização global contra a mudança do clima, com base na proliferação de iniciativas autônomas mundo afora”, como escreveu recentemente o presidente da conferência, André Correa do Lago, na segunda carta da presidência brasileira da COP.
O assunto é tema de artigo da nossa diretora-executiva, Rosana Santos, publicado em Ecoa, do Uol. “Vai ser simples combinar a diversidade de visões e experiências para construir as tão necessárias mudanças? Em se tratando de COP, crise climática e transformações sociais urgentes, nada é simples. Mas uma coisa é certa: o desenho para o país navegar em mares tão turbulentos tem de passar pela diversidade de pensamento e perspectivas”, escreve.
Confira a íntegra do artigo aqui.