O Instituto E+ marcou presença no Sustainable Aviation Futures LATAM, que reuniu, na semana passada, representantes de governos, empresas, associações setoriais e da academia para discutir oportunidades e barreiras para o desenvolvimento do mercado combustível sustentável de aviação na América Latina.
Durante o encontro, foram debatidas estratégias de descarbonização, infraestrutura necessária, marcos regulatórios e oportunidades de colaboração regional. Nosso analista de Transição Energética para Biocombustíveis, Pedro Guedes, foi moderador do painel “Energy Industry Roundtable: Highlighting the importance of upstream and downstream collaboration to ensure Latin America becomes a supply dominant SAF market”, que contou com a participação de Osorio Coelho, Diretor de Inovação Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Agustin Torroba, Diretor da Coalizão Americana de Biocombustíveis; Goncalo Pereira, Professor na UNICAMP; Luiz de Mendoça, Diretor-Presidente da Acelen e Cesar Pereira, Diretor de Sustentabilidade, Aviação Comercial da Embraer.

O debate trouxe à tona desafios como as diferentes regulações entre países, os altos custos do SAF e a rastreabilidade dos seus atributos sustentáveis — reforçando a necessidade de soluções colaborativas e integradas.
Nesse sentido, um dos temas abordados por Guedes foi a importância de uma regulação eficiente e contextualizada, especialmente para setores emergentes como o de combustíveis sustentáveis. Regras globais desenhadas com base em realidades diferentes da brasileira podem trazer obstáculos à competitividade do país, como é o caso da adicionalidade.
Nesse contexto, vale lembrar que lançamos recentemente o estudo “Adicionalidade para H₂ no contexto brasileiro”, que discute justamente como interpretações descontextualizadas desse conceito podem impactar negativamente o Brasil, especialmente nas áreas de hidrogênio de baixo carbono e biocombustíveis.
📘 Quer entender melhor os riscos regulatórios e as soluções propostas?
Acesse o estudo “Adicionalidade para H₂ no contexto brasileiro”: https://emaisenergia.org/blog/publicacao/adicionalidade-para-h2-no-contexto-brasileiro/