As atividades industriais perderam seu protagonismo na economia brasileira: dados do Banco Mundial mostram que a participação do setor encolheu de 46% do PIB em 1984 para cerca de 20% em 2022.
Diante desse declínio e do aumento das disparidades sociais no país, o Brasil decidiu explorar novos horizontes. O Plano Plurianual 2024-2027 do governo federal (PPA) está focando suas fichas na neoindustrialização como um antídoto para a ressaca industrial.
No entanto, essa neoindustrialização tem de ser “verde”: é preciso modernizar o parque industrial garantindo ao mercado produtos que possam ser certificados como de baixa pegada de carbono, agregando valor na produção nacional, promovendo empregos de qualidade e colocando o Brasil em lugar de destaque entre os protagonistas na transição energética global.
A mensagem é das nossas diretoras Rosana Santos e Stefania Relva em artigo publicado originalmente no portal The Conversation e também incluído no livro A FINEP e a neoindustrialização – uma contribuição à 5a CNCTI, organizado Celso Pansera e Fernando Peregrino.