Jorge Arbache, criador do powershoring, ingressa no Conselho Deliberativo do Instituto E+ 

Foto: Wilton Junior/Estadão
Foto: Wilton Junior/Estadão

Think tank também escolheu a consultora Lilian Okada como conselheira fiscal. 

O professor Jorge Arbache ingressou no Conselho Deliberativo do Instituto E+ Transição Energética. A chegada do economista se destaca não só por sua profunda experiência em política econômica e finanças voltadas ao desenvolvimento, como por seu trabalho em favor do powershoring, termo por ele criado. 

Powershoring se refere ao deslocamento, em termos globais, da produção industrial para países próximos a centros de consumo e que oferecem energia limpa, segura, barata e abundante, além de outras virtudes para a atração de investimentos industriais. Essa tese está entre as bases da visão do Instituto E+ de que a transição energética deve ser uma alavanca para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.  

Executivo sênior com mais de 30 anos de experiência em política econômica e finanças voltadas ao desenvolvimento, Arbache foi vice-presidente de setor privado do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e atuou em instituições como o Ministério do Planejamento, Banco Mundial, BNDES e Organização Internacional do Trabalho. Também foi conselheiro do Banco do Brasil, BNDES e Petrobras. Atualmente é professor de economia na Universidade de Brasília, com foco em finanças verdes e finanças para o desenvolvimento, energia, economia digital, setor de serviços e globalização.  

Conselho Fiscal – O Instituto E+ também passa a incluir a consultora independente Lilian Okada em seu Conselho Fiscal. Com formação em ciências contábeis e MBA em Administração, atua como gestora de projetos e articuladora de soluções. Possui ampla experiência na estruturação, planejamento e implementação de processos organizacionais, com foco em gestão estratégica e operacional, compliance, sustentabilidade financeira e desenvolvimento organizacional. Ao longo de sua carreira, trabalhou nas áreas de gestão de riscos e de planejamento do Itaú-Unibanco e liderou as áreas administrativa-financeira e de operações do Sistema Alana. Desde 2021, atua como consultora independente. 

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